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domingo, 28 de dezembro de 2014

AUMENTO DA CONTA DE LUZ EM JANEIRO SERÁ DE 8,3%




A conta de energia vai vir mais cara em janeiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, ontem, que a bandeira vermelha será adotada em todo o país no primeiro mês do ano que vem. Pelo regime de bandeiras tarifárias da Aneel, a cor vermelha significa acréscimo de R$ 3 para cada 100 kwh (quilowatt por hora), indicando maior uso da energia produzida pelas usinas  termelétricas (movidas a combustíveis fósseis), que é mais cara que a gerada por hidrelétricas.

A agência também divulgou as datas que definirão as cores das bandeiras para todos os meses de 2015. O novo regime tem como objetivo impedir grandes prejuízos às empresas distribuidoras, que compram energia das termelétricas  e, pelo regime tarifário anterior, só repassavam este custo em um único reajuste anual.

A bandeira de cor vermelha foi fixada ontem para os consumidores de todo o país, com exceção dos estados do Amazonas, Amapá e Roraima – que não integram o Sistema Interligado Nacional (SIN).

As distribuidoras de energia deverão arrecadar cerca de R$ 800 milhões extras em janeiro, com a bandeira vermelha. A tarifação é fixada de acordo com a capacidade de produção de energia no país e o nível dos reservatórios das hidrelétricas.

As bandeiras tarifárias funcionam como sinais de trânsito e vão repassar para  a conta de luz, mensalmente, o custo adicional com o uso das fontes geradoras de energia. A cor verde indica  que a tarifa fica inalterada. A bandeira amarela aponta um acréscimo de  R$ 1,50 para cada 100 kWh consumido. E a bandeira vermelha aumenta em R$ 3 a cobrança por cada 100 kWh de energia consumida.

Confira dicas para economizar energia em casa

O site Correio 24H listou algumas dicas que podem ajudá-lo na hora de economizar energia, diante da cobrança extra na conta de luz que está por vir. Vale fazer algumas mudanças, como trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Estas duram mais e utilizam menos energia.

Há também a opção por lâmpadas de led. São mais caras, mas a durabilidade é maior. Não deixe a luz acesa em cômodos desnecessariamente, pinte as paredes internas e os tetos da casa com cores claras. Em caso de mesas de trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas.

Quanto aos aparelhos de ar-condicionado, mantenha os filtros sempre higienizados e use o termostato do ar para regular a temperatura e evitar a sobrecarga do aparelho. Máquina de lavar roupa e ferro de passar consomem bastante energia. Portanto, tente usá-los quando houver bastante roupa acumulada para realizar o trabalho de uma vez só.

Para os eletroeletrônicos, evite deixá-los em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto adicional de até 20% ao mês. Evite também colocar o fogão e a geladeira próximos um do outro. Eles podem interferir no consumo de energia.

Mantenha a borracha de vedação da geladeira sempre em bom estado. Regule a temperatura da geladeira, ajustando o termostato para evitar desperdício de consumo, e não forre as prateleiras para não exigir esforço redobrado do eletrodoméstico.

Se for viajar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com coisas desnecessárias. De acordo com o Proteste Associação de Consumidores, a economia de energia deve ser um hábito compartilhado por todos os moradores da casa.

“É preciso que as pessoas tenham consciência e comecem a aplicar esses procedimentos que irão fazer a diferença na conta de luz e na economia doméstica”, assegura a coordenadora- geral da associação, Maria Inês Dolcci.

Justificativa

A falta de chuvas neste ano foi o fator determinante para que a tarifação do mês de janeiro fosse vermelha, como adiantou na semana passada  o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.

“O sistema de bandeiras é para o consumidor poder reagir ao momento de preço. Para o consumidor conhecer quanto está custando naquele momento e consumir de uma maneira consciente. É uma ferramenta a mais para melhor adequar o consumo. Se estamos em um momento de escassez e custo alto, por exemplo, ele colabora consumindo menos e isso tem um benefício para o sistema”, afirmou.

Ainda de acordo com a agência, no primeiro mês, a cobrança será feita proporcionalmente ao dia do fechamento da fatura de cada cliente. Para as contas de luz com fechamento previsto para 10 de janeiro, será cobrada a bandeira tarifária apenas sobre os dez dias de janeiro.

Os demais 20 dias referentes a dezembro virão com o valor normal. Atualmente, os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos no cálculo de reajuste das tarifas dessas empresas e são repassados aos consumidores uma vez por ano, quando a tarifa reajustada passa a valer para os consumidores. Com as bandeiras tarifárias, uma parte do reajuste anual concedido às distribuidoras será diluída. O reajuste da bandeira vermelha representa um aumento de 8,3% nas contas de energia.

Diferença na conta

A aposentada Elma Cunha consome de 350 a 470 kWh por mês, mas lembra que já consumiu 550 kwh. “Qualquer aumento dessas tarifas é um absurdo, pois os salários da gente não aumentam na mesma proporção”, reclama.

A aposentada paga mensalmente de R$ 250 a R$ 320 de energia para manter funcionando a máquina de lavar, frezer, chuveiro elétrico e três computadores, além dos eletrodomésticos em standy by. “Estou ferrada. Vou ter que apertar o cerco em casa”.

A Coelba foi procurada pelo CORREIO, mas, segundo a assessoria de imprensa, não tinha como comentar o reajuste, pois não houve expediente administrativo ontem. A Coelba cobra, atualmente, o valor aproximado de R$ 0,51 por kwh para clientes residenciais com consumo de até 149 kWh, e R$ 0,53 a partir de 150 kWh.

Ao longo de 2014, a Agência Nacional de Energia Elétrica testou o sistema de bandeiras, mas ainda sem a cobrança das tarifas. A bandeira permaneceu vermelha em todo o Brasil durante o ano, exceto no submercado Sul em julho, refletindo a falta de chuvas e baixo nível de água nos reservatórios do país.

Aneel registrou um aumento de 17,3% em 2014

De acordo com um levantamento feito pela  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa de energia para residências registrou em 2014 aumento médio de 17,3%. O reajuste nas contas de luz sentido pelo consumidor é consequência da disparada no preço da energia, provocada pela falta de chuva e queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas, e também de falhas do governo, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU).

Os índices aprovados pela Aneel funcionam como um teto, ou seja, o limite para o reajuste que a distribuidora pode aplicar. Entretanto, a empresa tem autonomia para repassar aos consumidores um percentual menor. São aprovados todos os anos índices específicos para classes de consumo, como residências, comércio e indústria.

O aumento médio de 17,3% foi aplicado apenas às residências brasileiras. Os consumidores residenciais são a maioria: 64,9 milhões de um total de 76,2 milhões de unidades consumidoras do país. Até o momento, o maior reajuste autorizado pela Aneel em 2014 foi para os clientes da Companhia Energética de Roraima (CERR): 54,06%.

Também foram surpreendidos por aumentos expressivos neste ano os clientes da Elektro, em São Paulo (35,7%), Celpa, no Pará (34,41%), e da Ceal, em Alagoas (29,75%). Por conta da situação das hidrelétricas, o preço da energia das termelétricas disparou em 2014 e gerou custos extras milionários para as distribuidoras, parte deles cobertos por repasses do Tesouro Nacional.

A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) reajustou a conta dos baianos em 14,82% no mês de abril.

FONTE: CORREIO 24H
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