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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

GREVE DE FOME DOS DETENTOS CHEGA AO FIM APÓS 3 DIAS NOS PRESÍDIOS DO RN



Detentos de várias unidades prisionais estavam sem comer desde segunda. Sejuc divulgou nota com respostas para reivindicações de presos.
Pavilhão 1 da Penitenciária de Alcaçuz é alvo da operação de revista da PM (Foto: Henrique Dovalle/G1)
Detentos da Penitenciária de Alcaçuz também aderiram ao movimento (Foto: Henrique Dovalle/G1).

Chegou ao fim na tarde desta quinta-feira (4) a greve de fome que os detentos do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte vinham promovendo desde segunda-feira (1). O término do movimento foi confirmado pela coordenadora de Administração Penitenciária, Dinorá Simas. "Os presos aceitaram o almoço e o jantar. Isso aconteceu em todas as unidades em que os detentos vinham negando as refeições", explica. O fim da greve de fome acontece no mesmo dia em que a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) divulgou nota informando que vai analisar as reivindicações feitas pelos apenados.

Na nota, a Sejuc informa que vai apurar supostos 'abusos' a presos e familiares no sistema penitenciário. A secretaria também responde a pedidos relacionados à exoneração de diretores, entrada de livros nos presídios, saúde dos presos e visitas íntimas. As reivindicações chegaram por meio de cartas, segundo a própria Sejuc.

Durante a semana, a Coape identificou e transferiu 15 presos presos considerados líderes de uma facção que vem comandando a greve de fome iniciada nesta semana em oito unidades prisionais do estado. Os detentos foram levados para a Cadeia Pública de Nova Cruz, a pouco mais de 100 quilômetros da capital. Destes, 12 saíram do Presídio Rogério Coutinho Madruga. Os demais, da Penitenciária Estadual de Parnamirim, o PEP. As transferências foram autorizadas pelo juízes Henrique Baltazar, titular da Vara de Execuções Penais, e Cinthia Cibele, da Comarca de Parnamirim, "principalmente em razão das ameaças veladas contidas em cartas que chegaram ao conhecimento das autoridades penitenciárias", afirma o magistrado. 

“Outros presos ainda estão sendo identificados e também serão transferidos nos próximos dias", disse o magistrado ao G1. Ainda segundo Henrique Baltazar, os nomes dos detentos não foram divulgados por uma questão de segurança.

A greve de fome 

Detentos de oito unidades prisionais do estado estavam em greve de fome desde o início da semana. Segundo levantamento feito pelo G1, com base nos dados repassados pela própria Coape e diretores dos presídios, aderiram ao movimento presos da Cadeia Pública e da Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró; Penitenciária Estadual de Alcaçuz e Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta; Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP); Cadeia Pública de Natal; Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó; e Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ceará-Mirim. Juntas, as unidades possuem cerca de 2.500 apenados. 

Na manhã desta quinta, cinco detentos da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) passaram mal e precisaram ser retirados da cela para serem medicados. 

Já os detentos do Presídio Rogério Coutinho Madruga se recusaram a receber visitas íntimas, assim como ocorreu com os apenados da Penitenciária de Alcaçuz. "Hoje nós abrimos as portas normalmente, mas os presos não quiseram receber as mulheres. Em momento algum proibimos a entrada das companheiras. Foram os próprios internos que não quiseram vê-las", afirmou nesta quinta Osvaldo Rossato, diretor da unidade.

FONTE: G1
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